Sabor: doce e amargo
Reduz Vata e Pitta e agrava Kapha
O nome científico da raiz do alcaçuz, Glycyrrhiza, é proveniente de “glukos” (doce) e “riza” (raiz). A “raiz doce” contém glicirrizina, composto que pode ser até 50 vezes mais doce do que o açúcar.
Portanto, não é nenhuma surpresa que quando as pessoas pensam em alcaçuz, elas automaticamente lembram-se do confeito de mesmo nome.
No entanto, o alcaçuz é uma erva perene nativa do Mediterrâneo apreciada por suas propriedades medicinais por séculos.
Foi valioso na Arábia ancestral para o tratamento de tosses, enquanto na Grécia ancestral ele era também usado para tosses resultantes de asma.
Esta erva também possui histórico de uso na China, onde era usado para aliviar irritações das membranas mucosas e de espasmos no trato gastrointestinal.
Praticamente todas as fórmulas à base de ervas contêm o alcaçuz, porque ele auxilia na absorção gastrointestinal e “harmoniza” as misturas de ervas.
Em outras palavras, ele ajuda a reforçar os efeitos de outras ervas.
Na Índia, a tradicional medicina Ayurvédica considera a raiz de alcaçuz um expectorante, aliviador de espasmos e anti-inflamatório, emoliente (alivia irritações das membranas mucosas) que também afeta a função das glândulas adrenais.
Usos:
Decocção: 2 a 3g de pó da rai em 100 ml de água. Tomar 100ml de 2 a 3 vezes ao dia
Leite medicado: 2 a 3g de pó da raiz em 200ml de leite. Tomar de 2 a 3 vezes ao dia
Ghee medicado: 50ml uma ou duas vezes ao dia
CONTRAINDICAÇÕES: Por segurança, não utilizar na fitoterapia durante a gravidez. Contraindicado para pessoas com retenção de líquidos e pacientes hipertensos ou em uso de corticosteroides.
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